Grande L
Basicamente Simples

Ora aki temos um trabalho com akilo tudo ke nos ensinaram nas Ciências da Natureza kuando fizemos a 4ª classe (?!) : kabeça, tronko e membros.

O álbum é simples do início ao fim komeçando logo pelo nome artístiko de Leonardo Wawuti ke é nem mais nem menos do ke a letra "L" (ao menos é maiúskula óh L). L komeça de uma maneira muito inteligente o seu álbum, desarmando logo os krítikos, explikando a natureza do título, justifikação essa ke engloba as produções e letras das 16 (+1 eskondida) ke ele de seguida apresenta.

Quem sou eu? abre o álbum, onde L resume em três versos a sua personalidade, admitindo até ke já foi "lavado 3 vezes", kuão honesto é isto ?!?!?! (palmas aki para a koragem de L).

Môs Mc’s e Microphone Kings são as duas músikas ke L reservou para os temas mais banais no mundo do rap: mc’s falsos e controle do micro. Lamentavelmente os mc’s que L menciona na primeira, dão o ar da sua graça na seguinte com uma participação triste do novo grupo em voga ke veio substituir os SSP¸ os MESS. Até o Afro-kett ke é uma referência obrigatória (ou será ke devo dizer era?) do hip hop angolano, deixou muito a desejar na sua kolaboração, pelo ke o úniko "king" na músika akaba por ser o seu dono, Grande L. 

Apartir daki, L vai demonstrar a sua versatilidade komo MC, não só pela variedade de temas, mas pelo "à vontade" demonstrado pelo rapper kom todos eles. Podemos conkordar, diskordar, achar ke não é suficiente, mas são os pontos de vista dele, e ele soube  expô-los komo deve ser feito! Em sons komo O Pedido, Hmmm...!!! Se Fosse Assim... (grande título) e 1001 Perguntas, L mostra a sua faceta mais alegre e divertida, pedindo uma dama em namoro e levando um korte, sonhando em ter os homens a padecer ao som dele (isso é um sonho a valer), e kestionando-se pela razão da presença das NU na banda.

O espírito nacionalista, e a personalidade pés-bem-assentes-na-terra, estão bem patentes em kada som do L, desde as suas historietas (Filho Perdido, e Percursos), até às antífonas impregnadas de sentimentos ( a trilogia Angola, Daquela Banda e Briza), onde poukas krítikas (uma ou outra produção relativamente monótonas) se podem akusar. Um dos meus favoritos é A Questão  onde L aborda no primeiro verso um tema bastante delikado, a religião, e onde a mensagem transmitida mostra em ke lado do kampo L está! Simplesmente fenomenal!!!

A Briza é um momento de desalento de L e do seu konvidado Sixkim, em ke os dois suplikam ao mundo ke tentem viver a sua vida da maneira mais simples e honesta possível, e um dos sons em que L põe à prova a sua voz e faz akela krakeza na voz de fundo (nem se repara ke é ele né? Esse rapaz é mesmo cheio dos dotes). Preste-se também especial atenção ao Jogo do Morte, a mensagem é um pouko subtil mas extraordinária. São sem dúvida os 3 momentos mais fortes do álbum (na minha humilde opinião).

   No entanto o álbum não está isento de defeitos, e o Hmmm...!!! , tem alguns lobos no meio das ovelhas, e passo a citar algumas frases duvidosas: "passear num descapotável cheio de garinas", "Entro pela noite a dentro komo um Rei"  "tudo o ke eu fizer está no centro das atenções" "papparazis a minha volta, kerendo uma foto nova"(?!?!)", "perseguindo onde fosse como Hitler aos judeus (?!?!)", e mais uma ou duas em ke sugere ke está tudo bem em fazer um som  kom Dru Hill , SSP, General D e Boss AC , kuando isso entra em konflikto kom os ideais hip-hopátikos do próprio L , mas o artista explika isso dizendo ke o som é feito na perspectiva de um mc sonhador, ou seja não necessariamente ele. Há ainda o detalhe da produção do Quem sou eu? estar irremediavelmente idêntika ao New York State Of Mind Part II do Nas, e isso é uma pena, até porke nesse mesmo som ele menciona ke decidiu por lançar o álbum por ter sido plagiado (O L garantiu-me ke produziu isso muito antes do álbum I Am do Nas , onde aparece o som em kestão ter sido lançado, mas as pessoas ke não o konhecem não irão certamente morder essa.- é uma pena). Também a notar é a monotonia dos instrumentais de Môs Mc’s , Filho Perdido e Minha Realidade ke são todos muito parecidos uns kons os outros. Mas mesmo aki o L superou as suas debilidades kom mensagens q nos fazem kurtir o som até ao fim.

   De kualker maneira o álbum vai se tornar num marko e referência obrigatória do hip hop nacional, porke certamente irá para a história  komo o primeiro álbum do género.

Komo nota final um konselho ao L: mais atenção aos konvidados (Mess), ou ao tema das músikas (mos mc’s) senão akabas por te enfiar num lamaçal mô mano.

8/10

Ikonoklasta +.c.c. (+ conhecido como) Brigadeiro Mata-Frakuxz

O Album de Grande L pode ser comprado na Sony Music, Clube do Disco e na Masta K Produções pelo mini-preço de 10$.

Visite o também o site de Grande L. www.grandel.cjb.net 

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